EU E A PAREDE- PARTE II

Depois da experiência com a parede do corredor, pensei em fazer uma outra parede de listras onde ficariam a escrivaninha e as prateleiras de livros. Empolgada, fui com a minha sogra escolher as cores. Não sei por que, mas deu uma sede de rosa e acabei escolhendo uma tal de framboesa silvestre (não recomendo) e cetim (que na verdade, fora da cartela, é um rosa morto).

Até que dentro da lata, as cores eram bem bonitas e a loucura para acabar tudo logo e ver as prateleiras instaladas, me fez inventar de pintar tudo às dez horas da noite. Veja: nós morando na casa da minha sogra enquanto o apartamento não ficava totalmente pronto, saímos a essa hora da noite, passamos no Habib's e compramos esfirras, quibes e refrigerante paa pintar uma parede.

O fato é que as cores na parede não ficaram assim bacanas. O framboesa era muito fechado e o cetim era rosa morto. Mas na hora da pintura, ainda tínhamos a esperança de que no dia seguinte, quanto a tinta secasse, a coisa ficasse melhor.Bobagem.

Veja a cagada:



Até que não ficou tãooo feio assim, mas acontece que essa parede fica dentro do quarto de hóspedes e eu achei muito forte a cor. Fora que a fita crepe acabou na metade do caminho.

No dia seguinte, a tinta não tinha clareado nada e ainda ficaram umas manchas horrorosas na parte mais escura. BATEU UM DESESPERO!

Mas como diz o matuto, que pra tudo tem um jeito, menos pra morte... resolvi revestir a parede com tecido. Na verdade, essa era a primeira idéia.

E então...

tchan, tchan, tchan tchan...




E então eu e a parede ficamos felizes para sempre!