quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tarde, no dia da alegria




A tarde está especialmente bonita, começando pela luz que incide nas folhas das plantas da varanda, que se movem com a brisa e parecem naturalmente felizes no dia da alegria. Agora percebo como eu deveria ter pensado antes em colocar as cadeiras do lado oposto. Não fosse pela congestão nasal, dores no corpo e na cabeça, eu sairia pela rua passeando e observando como tudo fica especialmente mais bonito a essa hora da tarde.

Bem, tirando o fato de que se eu não estivesse doente, estaria no trabalho, correndo para todos os lados, feito uma louca, ouvindo meu nome ser chamado por todos os lados, e pressentindo uma iminente rebelião no ambiente cinza e com luz artificial. Mas agora que estou aqui, penso em um monte de coisas que eu poderia fazer, como ler um livro novo, terminar meu livro velho, ver um filme de amor ou devorar guloseimas, não consigo parar de contemplar a natureza.

Eu pensei também que é esse clima que viverei todas as tardes quando eu estiver com meu bebê no colo (mas ainda não estou grávida). E também tem o detalhe que bebês não são bonecas e nem sempre querem parar para contemplar – eles preferem comer, dormir e fazer caca - enfim, hoje no dia da alegria, eu estou com alguma virose e minha cabeça está a mil.

Ansiosa com algumas coisas que estão para acontecer!

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